Lembro-me do último beijo: doce mas rápido, como se já fizesse parte da rotina, como se fosse certo que estaríamos juntos para sempre.
Mas para sempre é muito tempo e somos apenas mais uma historia mal acabada. No entanto, acabada.
Não há volta a dar; não há terceiras segundas oportunidades. Já não há argumentos que me façam dedicar mais um dos meus minutos a ti.
Foste uma bela história, um capítulo atribulado e imprevisível. Já não és.
E tenho orgulho nisso, orgulho no facto de me seres um nada, de seres uma insignificante parte do passado.
Estou livre de ti.
Eu, ainda tenho areia na ampulheta.
Adeus .
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