sábado, 9 de abril de 2011

trezentosesessentaemuitos

Pensava que estava curada desta doença.
Ao que parece não, não estou.
Sempre soube que o meu sentimento por ti era verdadeiro. E se ainda é?
E por muitos capítulos que escreva, por muito que viva, a história volta sempre ao inicio. E tu és o derradeiro actor principal do acto. A única carta imortal do baralho.
Tudo o que sei é que é um esforço em vão. Nada disto vale a pena. Nada disto vai marcar uma diferença.
Acreditas em mudar o mundo? Eu não, agora já não.
Foste o meu lápis de cor favorito durante tanto tempo que acabei por partir-te o bico, irremediavelmente.
É a coisa mais estranha de todas. Amo-te com todas as minhas forças, e contra todas as minhas forças.
E se fechar os olhos e pensar na felicidade, és a única coisa que vejo. Um porto seguro que nunca é tocado pelas tempestades.

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